Diz uma investigação avançada pelo Public Health England que 42% das britânicas sofrem por ‘falta de prazer sexual’. O relevante valor prova que é comum para as mulheres assumirem que o sexo é, por vezes, uma obrigação e que por isso não se vê grande importância em que não se tire prazer do ato.
Ora, ao assumir tal posição, prevê-se que o sexo sem prazer (ou o mau sexo) se torne cada vez mais comum. Contra isso, o The Independent convida a que se tome uma posição: as mulheres têm de deixar de fazer sexo porque ‘têm’ de o faz e passar a fazê-lo porque querem.
Para que se assuma o direito a dizer ‘não’ ao mau sexo, importa que se tenha em conta alguns aspetos a começar pela forma como o sexo é visto: as relações sexuais são sim parte de uma relação, mas apenas como fonte de prazer – de outro modo, não há por que o fazer.
Os homens têm também um papel importante neste problema, em específico a comunicação entre ambos. Porque a mulher atinge o orgasmo bastante mais tarde que o homem, ao aceitar o ‘mau sexo’ o homem muito provavelmente não verá o problema, que assim perdura até que as relações deixem de existir de todo.
Ao abrir-se com o seu parceiro, com quem deve falar abertamente sobre o que gostou ou não e as vezes em que não atingiu o climax, estará a propiciar um melhor sexo a ambos. A questão, contudo, está no tabu a que muitos ainda associam ao sexo, sendo este um tema a não discutir entre casal.
Mas se assim for, de que vale a relação?