Medicamento ajuda a prevenir formas graves de vírus respiratório em bebés

Um estudo andaluz a utilidade do medicamento Nirsevimab na prevenção de formas graves do vírus sincicial respiratório em bebés que, embora possam ser infetados apesar de o tomarem, apresentam sintomas menos graves.

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Lusa
03/05/2025 06:37 ‧ ontem por Lusa

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Estudo

O estudo, que envolveu a Universidade de Granada (UGR), vários hospitais e a Direção Geral de Saúde Pública do Governo Regional da Andaluzia, certificou a eficácia do Nirsevimab contra o vírus sincicial respiratório (VSR) em lactentes.

 

O estudo demonstrou que, embora as crianças que recebem este medicamento possam ficar infetadas com o VSR e acabar hospitalizadas, a gravidade dos sintomas clínicos durante o internamento é muito menos grave do que a das crianças que não recebem a imunização.

Mario Rivera, investigador do Departamento de Medicina Preventiva e Saúde Pública da Universidade de Granada (UGR), que participa neste estudo, explicou que o Nirsevimab não é um tratamento, mas sim uma medida preventiva não vacinal baseada na utilização de um anticorpo monoclonal com efeito duradouro.

Algumas comunidades autónomas espanholas, como a Andaluzia, foram pioneiras na implementação desta medida, o que evitou desfechos graves em crianças com este vírus após o internamento, noticiou na sexta-feira a agência Efe.

O estudo de coorte retrospetivo incluiu 222 bebés hospitalizados com VSR em nove hospitais de todas as províncias da Andaluzia.

Os cientistas analisaram a frequência dos desfechos hospitalares, incluindo bebés que necessitaram de suporte respiratório, ventilação mecânica ou internamento em UCI, entre outros, com base na imunização ou não das crianças com Nirsevimab.

"Observámos que as crianças imunizadas com o medicamento tiveram menor necessidade de suporte respiratório e menor tempo de internamento hospitalar do que as crianças não imunizadas com Nirsevimab", acrescentou Rivera.

Os dados indicam que, embora o Nirsevimab não seja infalível, é benéfico para as crianças imunizadas que necessitam de hospitalização por VSR.

Em 2023-2024, Espanha tornou-se pioneira na utilização deste novo medicamento, utilizando-o sistematicamente em bebés de diferentes comunidades, como a Andaluzia, com uma cobertura de 94% da população.

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