Os académicos concluíram que a maneira como uma mulher se movimenta é pelo menos tão importante como a sua forma corporal, relativamente à sua atratividade para com o sexo oposto.

O médico e professor Ed Morrison, que coordenou a pesquisa, disse: “A combinação de uma cintura estreita, ancas e traseiro curvilíneos, e no todo de uma figura esbelta, há muito que são considerados elementos fundamentais quando o assunto é a atração, mas aparentemente a maneira como as mulheres se movem é tão ou mais importante”.

E acrescentou: “A maioria das pesquisas anteriormente realizadas, sobre o que torna determinados corpos mais atrativos do que outros, basearam-se na visualização de imagens fotográficas, porém na vida real tendemos a ver um potencial parceiro em movimento. A locomoção é de facto crucial nos comportamentos de cortejo, tais como dançar”.

“O estudo que realizámos revela que é mais provável considerarmos uma mulher atraente se ‘balançar’ ou abanar as ancas enquanto caminha e se se movimentar dando passos pequenos”, referiu.

Naquela pesquisa, os investigadores filmaram 37 mulheres com diferentes formatos de corpo a caminhar numa passadeira, enquanto vestiam leggings e uma t-shirt.

No seguimento da experiência foi pedido a 50 homens que visualizassem as imagens captadas e que classificassem as voluntárias.

Os resultados finais revelaram que as mulheres com um índice de massa corporal entre os 19 e os 23 foram consideradas mais atrativas, juntamente com as participantes detentoras de um tipo de corpo curvilíneo em forma de ampulheta.

Morrison acrescentou: “Os resultados sugerem que o movimento é tão importante como outros medidores estatísticos na avaliação dos níveis de atratividade, o que foi surpreendente, porque é crença comum que é fácil depreender o quão alguém é bem parecido somente através de uma fotografia”.

“Todavia, ainda não apurámos porquê que um estilo de andar em particular é considerado mais chamativo do que outros, mas a forma de andar pode dar (inconsciente e involuntariamente) pistas relevantes acerca da idade e aspeto físico de uma mulher – componentes essenciais da saúde reprodutiva”, finalizou.