As quatro refinarias que constam do plano são a Abreu e Lima (RNEST) e Landulpho Alves (RLAN), no empobrecido nordeste brasileiro, e a Presidente Getúlio Vargas (REPAR) e a Alberto Pasqualini (REFAP), no sul, segundo um comunicado da Petrobras ao mercado financeiro.
Também estão incluídos cinco terminais associados às refinarias do nordeste, cuja capacidade de processamento alcança os 430.000 barris por dia, e outras sete no sul, com 416.000 barris diários.
A Petrobras propõe ceder 60% aos futuros sócios e ficar com 40% da operação nas quatro refinarias e 12 terminais.
A empresa sublinhou que mantém intacta a sua participação de 100% nas outras nove refinarias e em 36 terminais, que possui no resto do país.
A concretizar-se o negócio, Petrobras reduziria a sua participação no mercado de refinarias no Brasil dos atuais 99% para 75%, de acordo com as previsões da própria empresa.
A estatal brasileira avalia essa parceria inédita no mercado de refinarias porque "garante a dinâmica do mercado" e "reduz o risco de concorrência predatória".
O projeto faz parte do programa de venda de ativos que a empresa vem desenvolvendo desde 2015.
Este plano de desinvestimento também visa uma profunda reestruturação com a intenção de reduzir a dimensão da companhia e perdas, que, em 2017, foram registadas pelo quarto ano consecutivo.