NOS vai duplicar a proposta do dividendo para 30 cêntimos
A administração da NOS vai propor o pagamento de um dividendo de "30 cêntimos por ação", o que representa uma subida de 50% face ao montante pago no exercício anterior, disse hoje o presidente executivo da operadora de telecomunicações.
© iStock
Economia Mercado
A proposta é de "um aumento de 50%" do dividendo, para 30 cêntimos, "acima dos 20 cêntimos do exercício anterior", afirmou Miguel Almeida, na conferência de imprensa de resultados da NOS que está a decorrer em Lisboa.
A NOS anunciou hoje que o resultado líquido aumentou 37,3% para 124,1 milhões de euros em 2017, em relação ao período homólogo, anunciou a operadora de telecomunicações.
O resultado líquido antes de resultados de empresas associadas e 'joint-ventures' e interesses não controlados (onde se inclui a participada angolana Zap) apresentou um crescimento de 5,6% face a 2016, para 101,3 milhões de euros.
O 'free cash flow' [FCF - fluxo de caixa] atingiu 133,4 milhões de euros em 2017, mais do dobro dos 54,1 milhões de euros registados em 2016.
"Este crescimento do 'free cash flow' permite-nos um aumento" do dividendo e o que vai ser proposto à assembleia-geral de acionistas que vai decorrer em maio será de "um valor 50% acima dos 20 cêntimos que distribuímos no exercício anterior", afirmou Miguel Almeida, salientando que, apesar deste aumento, a NOS mantém "uma estrutura de balanço muito conservadora".
Quando questionado sobre o aumento do dividendo, o presidente executivo afirmou: "Àqueles que acham que é muito alto e àqueles que acham que é muito baixo respondo a dizer: nós achamos que é o adequado".
Miguel Almeida prosseguiu, explicando que o dividendo que vai ser proposto este ano é adequado para "permitir uma distribuição do valor efetivamente criado pela empresa aos seus acionistas e não mais do que isso".
"Acreditamos que com este nível de dividendo e com aquilo que nós esperamos que seja a evolução da empresa no contexto total do plano estratégico que estamos a implementar [...] é sustentável no sentido de sermos capazes de até o aumentar", disse.
Os recursos libertados pela empresa "num futuro próximo permitirão manter o nível de dividendo", disse, afirmando: "Há duas coisas que não faremos certamente, não deixaremos de investir fortemente para garantir que temos o melhor serviço em Portugal e certamente também não entraremos em loucuras que nos façam abdicar da nossa estrutura de capital conservadora".
Para Miguel Almeida, a proposta de pagamento de dividendo para este ano é "adequado e sustentável para o futuro".
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com