Órgão regulador do Brasil proíbe investimentos em moedas virtuais

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão regulador do mercado de capitais do Brasil, proibiu hoje a compra direta de moedas virtuais como o bitcoin por fundos de investimento regulados e registados no país.

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© Reuters

Lusa
12/01/2018 17:38 ‧ 12/01/2018 por Lusa

Economia

CVM

A decisão foi comunicada aos agentes financeiros num ofício no qual a CVM informou que não chegou a conclusões exatas sobre a natureza jurídica e económica do investimento em moedas virtuais e, por isto, o investimento dos fundos nas mesmas será proibido no país.

"A área técnica da CVM informa aos administradores e gestores de fundos de investimento que as criptomoedas não podem ser qualificadas como ativos financeiros (...) Por essa razão, não é permitida aquisição direta dessas moedas virtuais pelos fundos de investimento regulados", informou Daniel Maeda, superintendente da CVM.

O ofício do órgão regulador do mercado de capitais no Brasil alertou ainda os agentes do mercado financeiro sobre os riscos associados às transações cibernéticas, tais como segurança e particularidades de custódia.

O valor de um bitcoin, a moeda virtual mais conhecida do mundo, subiu em meados de dezembro para quase 20 mil dólares (16,4 mil euros) e acumulou uma valorização de mais de 1.000% no ano de 2017. Depois desta subida, esta moeda virtual tem registado quedas progressivas.

 

 

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