Segundo informação da empresa, que fechou uma campanha de crowdfunding de três milhões de euros na plataforma Seedrs, fundada pelo português Carlos Silva, Portugal ficou atrás do Reino Unido, Holanda e Alemanha no dinheiro recolhido.
A empresa prepara a abertura de uma loja física em Amesterdão "dentro de algumas semanas", com as scooters a ficarem disponíveis internacionalmente segundo um modelo de logística que será decidida "assim que a produção começar".
A escolha de Portugal como um dos mercados de destino tem a ver com o facto de ter uma das "taxas mais alta da Europa de mortes prematuras relacionadas com a poluição do ar". "Morrem 7.000 pessoas por ano devido à poluição e, por essa razão, o país é identificado como um mercado importante para a Bolt", segundo respostas da empresa enviadas a questões da agência Lusa.
Em comunicado, a Bolt tinha referido que os três milhões de euros recolhidos foi "mais do dobro dos fundos esperados e tornou-se a melhor campanha na história da Seedrs fora do Reino Unido", tendo estado envolvidos mais de dois mil investidores.
Nos planos da startup está a produção de mais de 250 mil scooters com acesso à internet até 2020 para o mercado europeu.
Bart Jacobsz Rosier, presidente executivo e cofundador da Bolt, afirmou o entusiasmo de "ver tanto apoio surgir na Europa" e referiu que esta angariação de fundos permite "impulsionar a produção da AppScooter no próximo ano".
Esta AppScooter permite aos clientes escolherem cor, motor e tamanho da bateria, jantes, aros e outros extras.
A Seedrs já financiou mais de 530 acordos, num valor de investimento superior a 260 milhões de libras (291 milhões de euros na sua plataforma.
A plataforma de equity crowdfunding é autorizada e regulamentada pela Autoridade de Conduta Financeira do Reino Unido e foi a primeira deste tipo a ganhar aprovação regulamentar no mundo.