Entre treinadores desportivos, professores e médicos especialistas com contratos internacionais, Cuba consegue juntar cerca de seis mil milhões de dólares (cerca de 4,5 mil milhões de euros).
No seu próprio país, os médicos cubanos recebem entre 25 a 41 dólares (18,7 a 30,5 euros) por mês, estando-lhes vedada a saída para outro país.
Caso se deslocassem até ao estado da Florida, nos EUA, onde os cubanos podem trabalhar legalmente logo após a sua chegada, poderiam receber um salário normal de médico de 150 mil dólares (112 mil euros) por ano, ou até mais.
O governo cubano age como intermediário nas transações, fazendo as contratações para o estrangeiro do seu pessoal médico e ficando com uma parte do valor pago pelo serviço médico.
Este é um negócio com propensão para crescer, já que o governo disse querer aumentar o número de países a importar médicos cubanos, mas também garantiu que irá continuar com a assistência solidária que presta a países que não podem pagar pelos serviços, como o Haiti.
Cuba espera porém conseguir um dia explorar as jazidas petrolíferas que acredita existirem no norte da ilha, mas até lá continua dependente da Venezuela, que fornece o petróleo e é o maior importador de médicos.