Coface melhora avaliação de Portugal no 2.º trimestre do ano
Saída do procedimento por défice excessivo ajudou economia nacional a subir na avaliação de risco da seguradora. Zona Euro e Rússia em destaque pela positiva.
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Economia Avaliação
A saída do procedimento por défice excessivo mudou a perspetiva relativamente à economia portuguesa e começa a refletir-se nas avaliações feitas a Portugal.
A Coface melhorou a avaliação de risco a Portugal, que subiu ao nível A3, o terceiro numa escala de oito níveis, e que é considerado como um nível de 'risco bastante aceitável'.
A tendência da economia portuguesa ajuda à conjuntura positiva na Zona Euro, que segundo o relatório da Coface, beneficia “de condições de financiamento muito favoráveis de apoio ao investimento e no retomar da confiança das empresas”. Vários setores contribuíram para esta conjuntura, nomeadamente o setor agrícola que cuja avaliação está agora no ‘risco médio’.
A Coface destaca ainda a “ligeira recuperação” na Rússia, com a avaliação do país a ser melhorada para o nível B.
A seguradora mostra-se preocupada com “os sinais contraditórios” da economia norte-americana. Apesar do aumento do PIB e da taxa de desemprego encontrar-se atualmente no nível mais baixo dos últimos 16 anos, o consumo das famílias mantêm-se “hesitante”. A Coface também torce o nariz à “falta de clareza em relação à questão do pacote dos estímulos fiscais” da Fed. A Coface atribui aos Estados Unidos o nível A2, de ‘risco baixo’.
A avaliação da China foi revista em baixa para o nível B, numa altura em que os indicadores económicos do gigante asiático regressaram ao vermelho. Sem surpresa, as tensões geopolíticas e os conflitos no Médio Oriente e em África levaram ao declínio mais acentuado desde 2014-15 nas avaliações de risco da Coface.
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