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OCDE pede mais reformas para se alcançar "um crescimento inclusivo"

Os governos tendem a abrandar o ritmo de reformas num cenário de crescente descontentamento popular, quando o crescimento está a abrandar, lamentou hoje a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

OCDE pede mais reformas para se alcançar "um crescimento inclusivo"
Notícias ao Minuto

18:23 - 17/03/17 por Lusa

Economia Angel Gurría

A organização apresentou um relatório a pedir medidas para se alcançar um "crescimento inclusivo", que ajude a enfrentar a resistência de muitos países em fazer reformas estruturais para melhorar a competitividade.

Segundo o relatório apresentado por ocasião da reunião de ministros das Finanças do G20, que decorre a Alemanha, a revisão dos dados da economia mundial mostra que não se podem deixar de lado as reformas.

Nos últimos dois anos, o crescimento global foi de 3,0%, quando a média dos últimos 10 anos foi de 4,0%.

A organização reconhece que muitos países encontram-se numa encruzilhada: por um lado a estagnação da produtividade torna necessárias as reformas estruturais e, ao mesmo tempo, essa estagnação leva a uma redução dos rendimentos de boa parte da população, o que leva a uma diminuição do apoio às reformas.

"Em vários países constatamos um abrandamento" no ritmo de reformas, afirmou aos jornalistas o secretário-geral da OCDE, Angel Gurria, na apresentação do documento.

O relatório indica que o ritmo de reformas abrandou desde 2015 e voltou a níveis anteriores à crise de 2008, mas assinala que a situação não é igual em todos os países.

Em países que em exercícios anteriores tinham sido particularmente ativos em matéria de reformas, como México, Irlanda, Portugal e Espanha, houve uma desaceleração.

"O crescimento abrandou e combinado com desigualdades crescentes, uma diminuição da confiança, rendimentos estagnados, isso contribui para alimentar o ressentimento contra a globalização (...) provocando uma vaga de políticas populistas e protecionistas", considerou Gurria.

A OCDE regista também que houve progressos na luta contra o desemprego, mas diz que uma parte importante da população, nomeadamente jovens, mulheres e migrantes, ficam excluídos dos avanços.

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