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Vendas do Continente em 2016 cresceram "acima do mercado"
O administrador da Sonae Luís Reis disse hoje que as vendas da insígnia Continente registaram, em 2016, "um crescimento acima do mercado", tendo conseguido no último trimestre um volume de negócios de mais de 1.000 milhões de euros.
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Economia Administradores
As vendas da Sonae no retalho subiram 7,2% no ano passado, face a 2015, para 5.198 milhões de euros, e no último trimestre cresceu 8,8% para 1.452 milhões de euros, de acordo com os dados preliminares hoje divulgados pelo grupo.
Já a Sonae MC, área de retalho alimentar na qual está a cadeia de hipermercados Continente, registou uma subida de 5,6% da faturação no ano passado, para 3.687 milhões de euros, enquanto nos últimos três meses do ano a subida foi de 6,6% para 1.002 milhões de euros.
"O Continente teve, no último trimestre, mais de 1.000 milhões de euros" em vendas, destacou Luís Reis, chief corporate center officer (CCCO), salientando que o desempenho da insígnia foi "acima do mercado".
"Crescemos mais do que os concorrentes", afirmou o administrador sobre o Continente, salientando que para o efeito contribuiu "a aposta chave na conquista do preço mais baixo na prateleira e o reforço da aposta nos produtos frescos".
"Estamos muito satisfeitos", reforçou, salientando que apesar de ter havido uma recuperação do consumo, esta foi menor que o ritmo de crescimento das vendas da cadeia de retalho alimentar.
"O desempenho da nossa marca foi muito acima do desempenho do mercado", sublinhou.
Relativamente ao primeiro supermercado especializado em alimentação saudável Go Natural, lançado no final do ano pela Sonae, Luís Reis adiantou que "as primeiras semanas de vendas" foram "acima das melhores expetativas".
Este desempenho deu "estímulo para acelerar a expansão dos supermercados Go Natural em Lisboa e no Porto", acrescentou, salientando que há um "grupo de consumidores que valoriza muito esta oferta" de alimentação saudável.
Destacou ainda o facto das vendas da Worten terem crescido, com uma subida de 2,1% do volume de negócios para 910 milhões de euros, "muito por força das vendas omnicanal ['online' e lojas]".
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