Pedidos e acusações. Temperatura sobe entre Domingues e Finanças
A SIC Notícias avançou esta manhã que a saída antecipada de António Domingues da CGD estava relacionada com a entrega de novas declarações de rendimentos. Mas faltaria um capítulo a esta história.
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Economia CGD
Foi esta manhã de segunda-feira, a segunda do ano de 2017, que a SIC Notícias avançou com a informação de que António Domingues teria saído do cargo da CGD antes do tempo porque se tinha recusado a entregar mais uma declaração de rendimentos ao Tribunal Constitucional.
Além disso, tinha dito ‘não’ ao Governo que sugeriu que ficasse a liderar o banco público até à chegada da equipa de Paulo Macedo.
Contudo, de acordo com a televisão de Carnaxide, uma fonte garantiu que António Domingues nunca terá dito ao ministro Mário Centeno que não queria continuar em funções nos primeiros dias de 2017.
Depois de o ministro das Finanças lhe ter pedido que continuasse no cargo até à chegada da nova equipa, o presidente demissionário terá aceitado se cumpridas duas condições.
O Ministério das Finanças tinha de enviar uma carta aos seus advogados (de António Domingues), na qual ficava garantido que o Estado “declarava que a resignação de António Domingues apresentada em novembro não tinha efeito e que o mandato deste se mantinha e se prolongava nos exatos termos em que tinha sido iniciado”.
Mas, segundo novas informações, estas duas exigências nunca terão sido respondidas nem por Centeno nem pela sua equipa, razão que levou António Domingues a sair da Caixa.
Contrariamente, uma fonte ligada ao Ministério assegura que a equipa de Mário Centeno não teve conhecimento deste pedido e que a sua saída se trata sim da não entrega das declarações de rendimentos. Já Domingues, nega esta versão.
Aliás, esta segunda-feira escreveu uma carta a Mário Centeno lamentando que informações relacionadas com este assunto tenham chegado à opinião pública através do Ministério das Finanças.
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