No final de agosto, uma carta enviad por Elon Musk aos funcionários da Tesla foi notícia em todo o mundo. Num tom de súplica, o dono da mais conhecida fabricante de veículos elétricos do mundo implorou que os trabalhadores fizessem todos os possíveis e impossíveis para aumentar a produção, reduzir os custos e "entregar o máximo de carros possível" para convencer os investidores de que a tecnológica é uma boa aposta.
Cerca de dois meses depois, o pedido parece ter resultado: Pela segunda vez na sua história, a Tesla conseguiu fechar um trimestre com lucros, algo que já acontecia há mais de três anos. O período de julho a setembro acabou com um saldo positivo de 22 milhões de dólares (20,1 milhões de euros) para a fabricante de automóveis e baterias, um resultado que ficou muito acima das previsões dos analistas e que inverte totalmente os prejuízos de 230 milhões de dólares (210 milhões de euros) no mesmo trimestre do ano passado.
Os resultados são ainda mais animadores se pensarmos que a Tesla não começou ainda a gerar receitas com a venda do Model 3, o carro 'low cost' que foi anunciado este ano e provocou uma autêntica corrida às lojas para fazer reservas.
Para o presidente executivo e dono Elon Musk, "este é definitivamente um dos melhores momentos de sempre para a Tesla" e é possível manter os resultados positivos no último trimestre deste ano.
"Eu tirei um ano da minha vida para acampar na porcaria da fábrica. Passámos pelo inferno, mas felizmente virámos a página em meados de junho", conclui Elon Musk.
