Humberto Pedrosa garante que não está arrependido de comprar TAP

O presidente do grupo Barraqueiro, Humberto Pedrosa, considerou hoje que entrar no capital da TAP foi "um desafio enorme", garantindo não estar arrependido de se aventurar no negócio da aviação.

TAP, avião, transportadora

© Reuters

Lusa
26/10/2016 17:14 ‧ 26/10/2016 por Lusa

Economia

Privatização

"Não estou, de maneira nenhuma, arrependido e acredito no sucesso da TAP. A TAP irá estar no topo das companhias aéreas", afirmou o empresário, pouco depois de ter recebido o prémio "Personalidade do Ano", um reconhecimento da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira a personalidades do mundo empresarial dos dois países.

Quase um ano depois de ter fechado acordo com o Governo de Passos Coelho, para a aquisição de 61% do capital do grupo TAP, como acionista maioritário do consórcio Atlantic Gateway, Humberto Pedrosa diz não estar arrependido, apesar do atraso na concretização do negócio.

A mudança de Governo levou o empresário novamente à mesa das negociações, reduzindo a participação do consórcio (de Humberto Pedrosa e do dono da Azul, David Neeleman) para 45% e reforçando a do Estado, de 39% para 50%.

Depois deste último acordo para uma nova estrutura acionista para a TAP, o fecho da operação tem vindo a ser adiado pela necessidade de renegociar a dívida do grupo com os bancos, faltando ainda a luz verde do supervisor (Autoridade Nacional da Aviação Civil) para a conclusão da operação.

Agora, acrescentou Humberto Pedrosa, importa "consolidar o salto" do transporte rodoviário de passageiros e de mercadorias para a aviação, um "salto enorme, não há dúvida nenhuma".

Perante uma plateia luso-brasileira, o empresário garantiu que a TAP vai continuar a apostar no Brasil, considerando que a companhia tem "um papel importante nas relações dos dois países".

Em declarações aos jornalistas, o empresário disse que "a crise no Brasil levou a TAP a reduzir a oferta", explicando que a companhia quer repor e aumentar a oferta.

O presidente do conselho de administração da TAP, Fernando Pinto, já tinha manifestado a intenção de relançar rotas no Brasil, que tiveram uma redução das frequências motivada pela instabilidade política e económica daquele que é o principal mercado da TAP, que foi também muito impactado pela desvalorização do real.

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