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Estado e empregadores comprometem-se a não discriminar

O respeito pela inclusão e pela diversidade no local de trabalho estão na base da assinatura da Carta Portuguesa para a Diversidade, numa cerimónia que decorre hoje e que junta o Governo a 40 entidades públicas e privadas.

Estado e empregadores comprometem-se a não discriminar
Notícias ao Minuto

07:10 - 31/03/16 por Lusa

Economia Inclusão

"Em linha com os esforços encetados pela Comissão Europeia na implementação de uma Carta de Diversidade em todos os países pertencentes à União Europeia, Portugal assinala este ano o seu compromisso com uma caminhada conjunta de trabalho e partilha rumo a uma sociedade mais igualitária, diversa e coesa. A partir desta assinatura, espera dar-se visibilidade às práticas inclusivas dos empregadores em Portugal e promover ações que potenciem a aprendizagem e desenvolvimento de cada vez mais experiências positivas neste âmbito", refere um comunicado do Grace -- Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial, um dos parceiros e promotores da iniciativa em Portugal.

De acordo com o 'site' da iniciativa - que hoje é lançada numa cerimónia pública, pelas 09:30, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa - a Carta para a Diversidade, lançada pela Comissão Europeia, e um compromisso já assumido por 15 países, é um "documento curto assinado de forma voluntária por empregadores de vários setores (público, privado com e sem fins lucrativos)".

A carta "descreve medidas concretas que podem ser tomadas para promover a diversidade e a igualdade de oportunidades no trabalho independentemente da raça, origem étnica e social, orientação sexual, género, idade, características físicas, estilo pessoal e religião".

De acordo com a versão portuguesa do documento, as organizações signatárias comprometem-se, entre outras coisas, a "assumir, ao nível da gestão de topo e dos outros níveis hierárquicos da organização, a criação das condições para a compreensão, o respeito e a promoção da diversidade por todas as pessoas", ou a "promover práticas de gestão de pessoas que suportem os princípios da diversidade e inclusão com um especial enfoque na igualdade de tratamento e de oportunidades no processo de recrutamento e seleção, na formação e desenvolvimento profissional, na avaliação, na progressão na carreira e na remuneração".

A Carta Portuguesa para a Diversidade, que hoje é assinada na presença do ministro Adjunto Eduardo Cabrita, tem como signatários organismos públicos como o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP); a Câmara Municipal de Lisboa, a Transportes de Lisboa (Carris, Metro e Transtejo); instituições de ensino superior como a Universidade Europeia; multinacionais como a Siemens e a Microsoft, a IBM ou a McDonald's; bancos; e associações empresariais.

A iniciativa, que é também promovida pelo Estado português, conta entre os parceiros com a Fundação Aga Khan, a Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego (CITE), a Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG, na dependência da Presidência do Conselho de Ministros), o Alto Comissariado para as Migrações (ACM), o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR, I.P.) e o Grace -- Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial.

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