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Não vai haver "uma revolução" no BPI para baixar custos

O presidente do BPI disse hoje que não é intenção do banco "fazer uma revolução em matéria de redução de custos" por não ser a metodologia certa para a instituição financeira.

Não vai haver "uma revolução" no BPI para baixar custos
Notícias ao Minuto

13:07 - 29/10/15 por Lusa

Economia Fernando Ulrich

Fernando Ulrich, que falava na conferência de analistas para a apresentação dos resultados do terceiro trimestre do BPI, adiantou que o banco continuará "a reduzir os custos dentro dos parâmetros do desenvolvimento do negócio e estando permanentemente a trabalhar nisso".

Para o presidente do BPI, o objetivo é "estar dentro de cinco anos com os mesmos custos de há uns anos atrás".

Entre janeiro e setembro deste ano, os custos do banco baixaram 1,1% para 502,5 milhões de euros, quando comparados com o mesmo período de 2014.

O BPI reduziu o seu quadro de pessoal em 144 trabalhadores nos últimos 12 meses, comparando setembro deste ano com o mesmo mês do ano passado, tendo os custos com a estrutura caído 16,7% no mesmo período. O número de empregados na atividade doméstica era de 5.934 no final de setembro.

Face aos dados de setembro do ano passado, quando tinha 6.078 funcionários, nos últimos 12 meses, o BPI cortou 774 postos de trabalho.

Quanto a custos de estrutura, em setembro de 2015 o BPI tinha gastos de 370 milhões de euros (sem contar com os custos de reformas antecipadas), neste caso apenas menos 1,9% do que em setembro de 2014.

A rede de distribuição, por seu lado, contava no final de setembro com 495 agências em território português, menos 51 do que 2014.

O presidente do BPI disse na quarta-feira aos jornalistas que o banco fechou já este ano todas as agências que tinha programado, adiantando que o corte de custos é "uma tendência que tem de se manter" a médio prazo, mas que não prevê que nada aconteça no imediato.

Face a 2008, quando o banco estava em expansão, o BPI tem hoje menos 1.833 colaboradores, ou seja, menos 24% em termos relativos. Já os custos com a estrutura reduziram-se em 16,7%. Em 2008, o BPI contava com 807 balcões em Portugal.

O Banco BPI registou um resultado líquido de 151 milhões de euros entre janeiro e setembro, valor que compara com o prejuízo de 114,3 milhões de euros apurado em igual período de 2014.

Do lucro total, a 'fatia de leão' é oriunda da atividade internacional (112 milhões de euros), sobretudo, da operação em Angola.

Nota para a evolução positiva da atividade doméstica que originou um lucro de 38,9 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, contra um prejuízo de 197,5 milhões de euros no período homólogo do ano passado.

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