Emissão de dívida portuguesa afasta especuladores
Papel dos fundos de investimento privados no leilão de ontem foi praticamente nulo. Sindicato bancário garantiu grande parte do investimento.
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Economia Leilão
Os especuladores ficaram praticamente de fora da emissão de dívida portuguesa a sete anos realizada ontem pela Agência de Gestão da Tesouraria e Dívida Pública (IGCP). De acordo com o Jornal de Negócios, os fundos de capital de risco foram responsáveis por apenas 0,7% dos três mil milhões de euros vendidos, perdendo influência em relação aos leilões dos últimos meses.
A grande maioria do investimento nas Obrigações do Tesouro foi feito pelo sindicato bancário que apoiou a operação, mas as gestoras de ativos também deram um contributo importante para o sucesso da emissão. O IGCP revelou que a procura chegou aos 5,5 mil milhões de euros e garantiu o cumprimento de 90% das necessidades de financiamento do Estado português até ao final deste ano.
O 'desaparecimento' dos especuladores segue a vontade demonstrada pelo FMI de reduzir a exposição da dívida lusa à volatilidade dos investidores de risco, protegendo os cofres públicos das decisões mais instáveis.
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