Há cinco anos que não se via uma taxa de desemprego assim
O Instituto Nacional de Estatística (INE) dá conta de que a taxa de desemprego voltou a cair.
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Economia INE
A taxa de desemprego provisória baixou para 12,1% em julho, revelou hoje o INE. A taxa está duas décimas abaixo da registada em junho. O Diário Económico fez as contas, que é preciso recuar a outubro de 2010 para encontrar paralelo. Há cinco anos, nesse mês, a taxa de desemprego fixava-se em 12%.
"Em julho de 2015, a estimativa provisória da taxa de desemprego foi de 12,1%, diminuindo 0,2 p.p [pontos percentuais] em relação ao mês anterior", segundo o gabinete de estatísticas.
A população desempregada era de 624,9 mil pessoas em julho, o que representa um decréscimo em 0,7%. A população empregada terá aumentado em 24,9 mil pessoas (ou 0,6%) face ao mês anterior.
Segundo as estimativas, a taxa de desemprego das mulheres (de 12,2%) excedeu a dos homens (12,1%), em 0,1 p.p., tendo ainda assim atenuado a diferença, uma vez que diminuiu 0,2 p.p no sexo feminino.
Uma descida mais acentuada registou-se na taxa de desemprego dos jovens, com uma quebra de 0,6 p.p em relação ao mês anterior, para 31%; enquanto a taxa nos adultos caiu 0,1 p.p para 10,7%.
De acordo com o INE, "a estimativa provisória da população desempregada para julho foi de 624,9 mil pessoas, o que representa um decréscimo de 0,7% face ao valor definitivo obtido para junho".
Segundo os dados hoje divulgados, houve um decréscimo na população desempregada de mulheres (1,6%; 5,1 mil), adultos (0,7%; 3,7 mil) e jovens (0,9%; 1,0 mil); enquanto a população desempregada de homens manteve-se praticamente inalterada.
Já em junho, a estimativa definitiva da população desempregada, hoje divulgada, situou-se em 629,6 mil pessoas, tendo diminuído 0,7% face ao mês anterior (4,4 mil), à semelhança do que se tem vindo a verificar desde fevereiro de 2015.
Nestas estimativas foi considerada a população dos 15 aos 74 anos e os valores foram previamente ajustados de sazonalidade.
Em termos de crescimento da economia portuguesa, o INE dá conta que no segundo trimestre de 2015 cresceu 1,5% e registou um crescimento em cadeira de 0,4%.
Este desempenho deveu-se, por um lado, ao "contributo negativo significativo" da procura externa líquida, verificando-se "uma aceleração das importações de bens e serviços a um ritmo superior ao das exportações de bens e serviços", segundo o INE.
O Governo espera que o PIB português cresça 1,6% em 2015.
[Notícia atualizada às 14h58]
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