A queda do império Banco Espírito Santo (BES) espoletou uma série de prejuízos, entre eles, o caso mais conhecido dos detentores do papel comercial do BES.
Entre os lesados estava também a PT SGPS, agora Pharol, que foi prejudicada em 900 milhões de euros, facto que levantou a vontade de processar o BES, o Novo Banco e o BESI. Esse processo foi aprovado, mas não chegou a ser implementado, conta hoje o Expresso.
A história remonta a fevereiro deste ano onde, em reunião de conselho de administradores da PT, foi debatida a decisão de processar ou não o agora Novo Banco (antigo BES). O Expresso soube que três dos administradores da PT votaram a favor, ao passo que os líderes da Ongoing votaram contra, alegando que os custos da acusação podiam chegar aos 15 milhões de euros.
Mesmo assim, a vontade em processar o BES foi aprovada na altura. No entanto, na assembleia geral prevista para a tarde de hoje, o tema não está na ordem de trabalhos. Em vez disso, estão previstas decisões quanto a processos contra ex-administradores, lote no qual estão incluídos Henrique Granadeiro, Luís Pacheco de Melo e Zeinal Bava. De fora ficou João de Mello Franco, presidente da comissão de auditoria e antigo administrador da PT, que depois chegou a presidente da PT SGPS.
Fora da discussão ficou a Oi, acionista de 10% de capital da Pharol, que no ano passado acordou não dar entrada com qualquer processo contra os administradores da PT SGPS.