"O que se passa no BPI é uma situação interna do BPI. Acompanhamos com atenção, mas só desejamos que o banco seja um bom concorrente como tem sido até agora", afirmou António Vieira Monteiro durante a conferência de imprensa de apresentação de resultados do Santander Totta.
"Estarmos a falar agora de fusão ou não fusão ainda é prematuro", realçou, depois de questionado sobre a sua visão acerca de uma eventual operação de concentração entre dois dos seus principais concorrentes.
"O BCP mostrou disponibilidade", assinalou, sublinhando que "quando se fala destas operações de concentração há que ver a questão da concorrência".
Em fevereiro, o CaixaBank, maior acionista do BPI, com 44,1% do capital, anunciou a intenção de lançar uma OPA sobre o banco liderado por Fernando Ulrich.
O CaixaBank propõe adquirir a maioria do capital do BPI por 1,329 euros por ação.
O banco catalão é o maior acionista do BPI, contando com quatro membros no Conselho de Administração, seguindo-se a empresária angolana Isabel dos Santos, através da Santoro, com 18,6% (que em resposta à OPA lançada pelo CaixaBank propôs uma eventual fusão entre o BPI e BCP) e o Grupo Allianz, com 8,4%.