Bruxelas não coloca entraves a aquisição do BPI pelo CaixaBank
A Comissão Europeia aprovou hoje a proposta de aquisição do BPI pelos espanhóis do CaixaBank, após concluir que a operação não levantaria preocupações ao nível das regras europeias de concorrência.
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Economia Banco
Segundo o executivo comunitário, que tinha até 13 de maio para se pronunciar sobre a notificação, recebida a 07 de abril, da Oferta Pública de Aquisição (OPA) do CaixaBank sobre o BPI, as quotas de mercado combinadas das duas instituições bancárias "são muito baixas", pelo que não há risco de distorções ao nível da concorrência.
Em fevereiro, o catalão CaixaBank, maior acionista do BPI, com 44,1% do capital, anunciou a intenção de lançar uma OPA sobre o banco liderado por Fernando Ulrich.
Segundo o anúncio preliminar, o CaixaBank condiciona a oferta à eliminação do limite de 20% dos direitos de voto atualmente existente no BPI (apesar dos 44% de capital social que detém, o CaixaBank vota apenas com 20%) e a que a oferta supere os 50% do capital.
O CaixaBank propõe adquirir a maioria do capital do BPI por 1,329 euros por ação.
O banco catalão é o maior acionista do BPI, contando com quatro membros no Conselho de Administração, seguindo-se a empresária angolana Isabel dos Santos, através da Santoro, com 18,6% (que propôs uma eventual fusão entre o BPI e BCP) e o Grupo Allianz, com 8,4%.
A 'luz verde' da Comissão Europeia, depois de uma análise ao impacto da operação, era necessária para o processo poder avançar.
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