O processo de atualização da renda média das casas sociais geridas pelo Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) levou a um aumento de 120% em três anos, passando de um valor médio de 27,3 euros em 2011 para 49,8 euros em 2014. Em 2015 podem chegar aos 64,2 euros.
Ao Jornal de Negócios, o presidente do IHRU, Vítor Reis diz que é “normal e natural” que tenha havido contestação em torno dos aumentos “depois de um imobilismo de 30 ou 40 anos”.
Com o processo de fiscalização quase terminado, além da atualização das rendas foi ainda possível detetar casas abandonadas e a atribui-las a “533 novas famílias em situação de precaridade” e identificar pessoas “que se passam por gente pobre e que não é”.
Segundo o responsável, a atualização é uma questão de justiça e visa apenas cumprir a lei - “uma casa não pode valer o mesmo que um maço de tabaco”, referiu.