Entre as 18 cotadas que atualmente integram o índice de referência da bolsa de Lisboa, 16 recuaram e apenas duas valorizaram: o Banif avançou 1,67% para 0,006 euros e a Portugal Telecom subiu 0,82% para 0,86 euros.
Em terreno negativo, a Mota-Engil foi a cotada que mais perdeu ao ter desvalorizado 6,95% para 2,57 euros. Já o BPI cedeu 6,40% para 0,98 euros.
Ainda no setor financeiro, os títulos do BCP caíram 1,42% para 0,06 euros.
Na energia, a Galp derrapou 5,14% para 8,06 euros, a EDP Renováveis recuou 4,07% para 5,30 euros e a EDP cedeu 3,22% para 3,15 euros. A REN perdeu 0,04% para 2,41 euros.
Os títulos da Jerónimo Martins perderam 4,43% para 7,87 euros. A Impresa perdeu 4,28% para 0,82 euros e a Teixeira Duarte caiu 4,12% para 0,72 euros.
No setor das telecomunicações, a NOS derrapou 3,53% para 5,05 euros. Os CTT caíram 0,23% para 8,08 euros.
Sonae e Altri também recuaram quase 2% para 1,01 euros e 2,49 euros, respetivamente. A Portucel cedeu 1,05% para 3,02 euros e a Semapa caiu 0,44% para 10,07 euros.
Na Europa, todas as praças fecharam no vermelho.
Num dia em que o petróleo se negoceia em mínimos de cinco anos e meio, os investidores "estão preocupados" com a Grécia, país que poderá vir a sair do euro caso o partido de esquerda Syriza vença as eleições a 25 de janeiro, segundo analistas citados pela agência de informação financeira Bloomberg.
O atual primeiro-ministro, Antonis Samaras, tem afirmado que um governo liderado pelo Syriza levaria a Grécia à bancarrota e à saída da zona euro.
Com este contexto, os investidores apostam, cada vez mais, na possibilidade de o Banco Central Europeu (BCE) avançar para a compra de obrigações como fizeram os bancos centrais dos Estados Unidos, do Reino Unido e do Japão.