Desde 1 de outubro que as lojas da Moviflor espalhadas pelo país encerraram compulsivamente, deixando na rua os trabalhadores, que não receberam os respetivos salários nem tão-pouco as indemnizações a que tinham direito. Os credores não viram, de igual modo, o dinheiro que lhes era devido.
A empresa, que estava em Processo Especial de Revitalização (PER), foi por isso alvo de uma queixa, apresentada pelo Sindicato do Comércio e Serviços de Portugal (Cesp) junto da Procuradoria-Geral da República (PGR).
No seu seguimento, fonte oficial da PGR indicou ao Público que a “denúncia foi remetida ao departamento do Ministério Público competente, onde foi instaurado um inquérito, o qual se encontra em investigação”.
Para sábado, está marcado um protesto de ex-trabalhadores em frente a uma loja que abriu no espaço onde esteve instalada a Moviflor da Bobadela, que os antigos funcionários garantem vender móveis da cadeia portuguesa de mobiliário.
Segundo o registo do Ministério da Justiça, que o Público consultou, o nome da empresa é IFC, International Furniture Company. Foi criada no dia 18 de julho, com André Teixeira como administrador. Este não tardou, porém, em renunciar ao cargo, dando lugar a Carlos Alberto Jesus Ribeiro, antigo administrador da Moviflor SGPS.