O indicador, que exclui os preços dos alimentos frescos devido à sua alta volatilidade, mostra uma desaceleração em relação ao aumento de 3,3% em junho, 3,7% em maio e 3,5% em abril, de acordo com os dados publicados pelo Gabinete de Estatística do Ministério do Interior e Comunicações, mas mantém-se acima da meta estável de 2 % do Banco do Japão (BoJ).
Os preços da energia caíram 0,2% nesse mês, enquanto a eletricidade reduziu o seu preço em 0,7%, um dos valores de maior peso na desaceleração do indicador em julho de 2025. Já o gás permaneceu inalterado em relação ao mês anterior.
O preço dos alimentos, excluindo os produtos frescos, subiu 8,3 %, principalmente devido a um aumento de 27,4 % no preço dos cereais, o que reflete o impacto que está a ter a "crise do arroz" que o país atravessa devido à especulação.
Por outro lado, os alimentos frescos ficaram 3,3% mais caros e os legumes subiram 3,7%.
No que diz respeito à inflação subjacente, que exclui os alimentos frescos e a energia, esta avançou 3,4 % em julho, o mesmo valor do mês anterior, também acima da meta do banco central japonês.
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