CGD usa 46% da quota que tem na garantia pública para crédito à habitação

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) utilizou 46% da garantia estatal que lhe estava alocada para o crédito à habitação para clientes até aos 35 anos, tendo representado cerca de 25% da nova produção.

Caixa Geral de Depósitos: Apresentação de resultados do 1.º semestre de 2025

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Lusa
30/07/2025 15:28 ‧ há 2 dias por Lusa

Economia

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"Nós temos aproveitado a parte do crédito jovem, já consumimos 46% do valor da garantia, de 257 milhões de euros. Tem contribuído para este aumento de produção do crédito de habitação da Caixa e dos outros bancos, mas ainda não é a maior parte", disse o presidente do Conselho de Administração, Paulo Macedo, na apresentação dos resultados do primeiro semestre, na sede do banco, em Lisboa.

 

Segundo a apresentação feita, a CGD recebeu mais de 9.200 pedidos de empréstimo, num total de 1.800 milhões de euros, tendo 4.200 operações sido contratadas ou em fase final de contratação, num valor acima de 800 milhões de euros.

A contratação com garantia do Estado apresentou um rácio LTV [loan-to-value] de 99,6%, disse o banco sobre este indicador que resulta da relação entre o montante total de crédito por um imóvel e o mínimo entre o valor de avaliação ou o preço de aquisição.

A garantia pública para o crédito à habitação a jovens até 35 anos (inclusive) aplica-se a contratos assinados até final de 2026 e permite ao Estado garantir, enquanto fiador, até 15% do valor da transação.

No primeiro semestre, a CGD viu um aumento homólogo de 63% da sua produção de crédito à habitação, para 2.581 milhões de euros, tendo 93% das operações tido taxa fixa ou mista.

Apesar deste aumento, a subida da carteira foi de 8% em termos homólogos, ou pouco mais de 2.080 milhões de euros.

Paulo Macedo apontou que o crescimento mais brando da carteira face ao novo crédito produzido é justificado pelas amortizações antecipadas e amortizações normais.

"É preciso produzir muito para a carteira de um banco com a nossa dimensão crescer", apontou.

Ao longo do primeiro semestre, a CGD financiou 17.000 casas, das quais cerca de 90% para habitação própria, e com um valor médio de financiamento próximo dos 250.000 euros.

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