Empresas europeias na China pedem maior acesso ao mercado

A Câmara de Comércio da União Europeia na China apelou hoje para a correção dos "desequilíbrios comerciais" e eliminação de "barreiras regulatórias" ao acesso de empresas estrangeiras ao mercado chinês, dias antes da cimeira entre líderes europeus e chineses.

Sixth China-EU High Level Environment and Climate Dialogue in Beijing

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Lusa
23/07/2025 06:12 ‧ há 7 horas por Lusa

Economia

UE

Em comunicado, a entidade indicou esperar que a parte europeia leve à cimeira várias preocupações económicas das empresas do bloco que operam na China, incluindo a necessidade de reequilibrar as trocas comerciais e remover obstáculos regulatórios que limitam a entrada no mercado.

 

As empresas europeias esperam ainda que a cimeira aborde "requisitos crescentes de localização", que dificultam a participação de firmas estrangeiras em processos de contratação pública, bem como os recentes controlos chineses à exportação de terras raras, as matérias-primas estratégicas para setores como o tecnológico, aeroespacial e energias renováveis.

Apesar dos desafios existentes na relação bilateral, a Câmara considerou que a manutenção de encontros de alto nível "demonstra pragmatismo" e poderá criar condições para "avanços mais concretos" em reuniões futuras.

A entidade expressou também o desejo de que a cimeira conclua com um reconhecimento formal das áreas onde "a cooperação continua a ser possível e necessária", como a transição ecológica e o combate às alterações climáticas.

A cimeira China-União Europeia decorre esta quinta-feira, em Pequim, no âmbito das comemorações dos 50 anos do estabelecimento de relações diplomáticas entre as duas partes.

Está prevista a participação do Presidente chinês, Xi Jinping, da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e do presidente do Conselho Europeu, António Costa.

Este último afirmou na segunda-feira que a relação bilateral tem um papel "crucial" a nível global e manifestou a intenção de discutir com as autoridades chinesas todos os pontos da agenda comum.

Bruxelas já indicou que irá abordar temas como o acesso ao mercado chinês, a guerra na Ucrânia, as alterações climáticas e a situação no Médio Oriente.

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