Bolsas europeias abrem mistas (à espera da inflação dos EUA)

As bolsas europeias abriram a sessão de hoje com resultados mistos, à espera de dados sobre a inflação nos EUA em maio e sobre um acordo preliminar deste país com a China sobre a política comercial.

PSI20, bolsa, mercados

© Reuters

Lusa
11/06/2025 09:57 ‧ ontem por Lusa

Economia

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Cerca das 08:35 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a ganhar 0,01% para 553,17 pontos.

As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt ganhavam 0,12%, 0,29% e 0,07, respetivamente, enquanto as de Madrid e Milão desciam 0,87% e 0,35%.

A bolsa de Lisboa mantinha a tendência da abertura e, às 08:50, o principal índice, o PSI, recuava 0,23% para 7.478,25 pontos.

Na abertura do mercado, o euro desvaloriza-se 0,13% face ao dólar.

Os mercados reagem nesta sessão ao acordo preliminar sobre as relações comerciais entre os EUA e a China, após a decisão de estabelecer um quadro de trabalho que implemente o consenso alcançado pelos presidentes dos dois países, Xi Jinping e Donald Trump, na chamada que mantiveram na semana passada.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, afirmou na terça-feira em Pequim que "as políticas comerciais coercivas não conseguem resolver os desequilíbrios" e que é necessário "agir" para "evitar uma escalada de tensões mutuamente prejudiciais" a nível global.

Na Ásia, o principal índice da Bolsa de Tóquio, o Nikkei, subiu hoje 0,55%, impulsionado pelas empresas do setor tecnológico e com os investidores novamente atentos às negociações entre Washington e Pequim. Já o Hang Seng, a poucos minutos do fecho, subia 1%.

Os futuros de Wall Street avançavam com quedas moderadas, de 0,17% para o Dow Jones Industrials e de 0,31% para o Nasdaq, após os dois índices terem encerrado na terça-feira com avanços de 0,25% e 0,63%, respetivamente.

Outro dado que os mercados, em particular a bolsa espanhola, estão a avaliar são os resultados da Inditex, que nos primeiros momentos da sessão caía mais de 6% após obter um lucro líquido no seu primeiro trimestre fiscal (fevereiro a abril) de 1.305 milhões de euros, mais 0,8% face ao mesmo período de 2024, conforme comunicou a empresa à Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV).

Por sua vez, as vendas do 'gigante' da moda cresceram 1,5% no trimestre, atingindo 8,274 milhões de euros.

Além disso, o BCE publica hoje o seu relatório sobre a relevância internacional do euro, num momento em que a do dólar é questionada devido à guerra tarifária.

No que diz respeito às matérias-primas, o ouro subia 0,42%, situando-se o preço da onça em 3.357,5 dólares, enquanto o petróleo caía após as subidas de terça-feira.

No caso do Brent, referência na Europa, o preço do barril situava-se em 66,74 dólares, após ceder 0,18%, enquanto o West Texas Intermediate (WTI), referência nos EUA, estava em 64,91 dólares, após cair 0,11%.

Quanto à dívida, a taxa de juro das obrigações alemãs a 10 anos subia para 2,533%.

Já a 'bitcoin' caía 0,33%, para 109 617 dólares.

Leia Também: Se quer "dar asas" à poupança, siga esta regra (diz o Banco de Portugal)

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