Na cerimónia que precedeu o voo, no Porto, o gestor afirmou que a companhia vai "voar para o maior mercado do mundo de turismo e de negócios", onde reside uma "enorme comunidade de diáspora portuguesa".
"Para nós é muito importante conseguir efetuar essa rota e as outras que seguem", afirmou Luís Rodrigues, confirmando que era um desejo de há muito tempo, pois, enfatizou, "Boston é uma cidade que não só é do maior mercado do mundo, mas também é uma cidade fascinante até do ponto de vista académico".
O primeiro de três voos semanais partiu hoje, cerca das 18:00, mas a ideia, segundo o gestor, é a TAP passar a viajar quatro vezes por semana, assumindo que o "desafio" é que se transforme "em rota permanente o ano todo".
A taxa de ocupação do primeiro voo rondava os 80 %, disse, afirmando que o Porto "é absolutamente estratégico" para a administração da TAP.
"Para nós, o Porto vai ser algo para o qual vamos olhar com muito carinho mas numa perspetiva de longo prazo", referiu Luís Rodrigues, explicando que "em aviação é tudo longo e a muito longo prazo".
Questionado se o facto de o país estar em eleições vai atrasar a privatização da empresa, Luís Rodrigues admitiu que isso possa sofrer "um atraso de alguns meses por questões naturais", sem que isso "atrapalhe fundamentalmente o processo".
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