Lucro da EDP Renováveis caiu 24% no primeiro trimestre para 52 milhões

A EDP Renováveis (EDPR) teve lucros de 52 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, menos 24% do que nos mesmos meses de 2024, revelou hoje a empresa.

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Lusa
08/05/2025 09:14 ‧ há 3 horas por Lusa

Economia

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O EBITDA (os resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) cresceu 5%, para 476 milhões de euros.

Segundo a comunicação enviada hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), os resultados da EDPR no primeiro trimestre tiveram um impacto negativo de 13 milhões de euros de "itens não recorrentes", relacionados com "a depreciação acelerada" do projeto eólico Meadow Lake IV, nos Estados Unidos, que tem "um plano de repotenciação em curso".

A empresa teve receitas de 763 milhões de euros entre janeiro e março, num aumento de 21% em relação ao mesmo período do ano passado, "impulsionadas pelo aumento de 5% nas vendas de eletricidade", para 624 milhões de euros, e pelo aumento de 41 milhões de euros "nos proveitos de parcerias institucionais nos EUA".

As vendas de eletricidade aumentaram 5%, com a produção a crescer 10% e o preço médio de venda a cair 5%, comparando com os primeiros três meses de 2024.

"No geral, a produção da EDPR aumentou 10% em termos homólogos, para 10,9 TWh [terawatt por hora], com a Europa e a América do Norte a representarem mais de 80% da produção total", escreveu a empresa na comunicação enviada à CMVM.

"Apesar do aumento da capacidade solar nos últimos 12 meses, a produção eólica continua a ser a maior fonte de energia" da empresa, contribuindo com 82% da produção total.

A EDP Renováveis, que tem sede em Madrid, é uma empresa subsidiária e detida maioritariamente pelo Grupo EDP (Energias de Portugal), operando no domínio das energias renováveis.

No ano passado, teve resultados líquidos negativos, com 556 milhões de euros de prejuízos, que justificou com impactos negativos de "itens não recorrentes" de 777 milhões de euros .

Esses itens estão relacionados, essencialmente, com a decisão de não continuar com os projetos na Colômbia e com uma "decisão preventiva" da Ocean Wind ('joint venture' que tem com a Engie) de registar uma imparidade de 133 milhões de euros no negócio nos Estados Unidos devido à incerteza regulatória em torno dos projetos 'offshore'.

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