De acordo com dados do supervisor bancário, a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares recuou em março 0,14 pontos percentuais (p.p.) face a fevereiro, contra 2,77% no mesmo mês do ano passado.
Esta é a remuneração mais baixa dos depósitos a prazo pelos bancos portugueses desde maio de 2023 (1,39%), depois de em dezembro do mesmo ano ter atingido um máximo de 12 anos de 3,08%.
Desde aí que esta taxa tem recuado de forma consecutiva.
No final de fevereiro, o montante de novos depósitos a prazo de particulares atingiu 12.909 milhões de euros, avançando 1.230 milhões de euros em cadeia e 5.211 milhões de euros acima do valor homólogo.
Por prazos, a taxa de juro média dos novos depósitos com prazo até um ano baixou 0,14 p.p. entre fevereiro e março, para 1,70%. Apesar da redução, esta "continuou a ser a classe de prazo com a remuneração média mais elevada e representou 95% dos novos depósitos em março".
Já a remuneração média dos novos depósitos a mais de dois anos aumentou em cadeia de 0,32 p.p. para 1,51%, ao passo que nos depósitos entre um e dois anos a taxa de juro média baixou 0,14 p.p. para 1,44%.
No quadro europeu, a média também registou uma queda equivalente de 0,10 p.p. em março, fixando-se em 2,11%.
Portugal passou a ser o quarto país que pior remunera os novos depósitos, atrás de Grécia, Chipre e Eslovénia e tendo sido ultrapassado neste indicador pela Croácia, face ao mês anterior.
Junto das empresas, a remuneração média para depósitos a prazo passou de 2,29% em fevereiro, para 2,16% em março, tendo os novos depósitos somado 9.482 milhões de euros (menos 753 milhões de euros em cadeia, mas mais 5.403 milhões de euros em termos homólogos).
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