A CFO falava na conferência de imprensa de resultados da Jerónimo Martins, que decorreu na sede do grupo, em Lisboa.
O programa de investimento da Jerónimo Martins este ano deverá ficar em linha com o valor dos últimos anos, de cerca de 1,1 mil milhões de euros.
Questionada sobre como será repartido este investimento, Ana Luísa Virgínia referiu que, "obviamente, que a 'fatia de leão' vai para a Biedronka na Polónia, não só porque vai abrir lojas, como também vai continuar a remodelar lojas".
Portanto, "mais de 50% está destinado à Biedronka na Polónia, o investimento na Eslováquia vai ser claramente marginal para o grupo".
Depois, "temos o Pingo Doce que vai continuar a remodelar lojas" e ter "um bocadinho mais de 20% [do investimento]", enquanto para a cadeia colombiana Ara será "cerca de 14%", acrescentou.
"O resto distribui-se pelos restantes negócios, estamos a tentar abrir a nossa loja Recheio em Lisboa e temos alguns investimentos também na Hebe na Eslováquia e alguns no 'agro business' [agroalimentar]", concluiu.
O lucro do grupo caiu 20,8% no ano passado, face a 2023, para 599 milhões de euros, sendo que, em igual período, as vendas subiram 9,3% para 33.464 milhões de euros.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) subiu 2,9% para 2.232 milhões de euros.
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