Para 2025, a expectativa é que esse volume total se mantenha estável, com uma produção total das três proteínas em 31,56 milhões de toneladas, com incremento na produção de carne suína e de aves, prevê a organização.
A Conab, um órgão ligado ao Governo brasileiro, explicou que o resultado do setor em 2024 foi influenciado pelo auge do abate no processo do ciclo pecuário no país.
No caso da carne bovina, a produção atingiu 10,91 milhões de toneladas, a maior já registada.
Os embarques de carne bovina do Brasil para o exterior cresceram em relação a 2023, passando de 3,03 milhões de toneladas para 3,78 milhões de toneladas o ano passado.
A China continuou a ser o maior consumidor (46%), seguida dos Estados Unidos, com 8%, e dos Emirados Árabes Unidos, com 4,6%.
A produção de suínos chegou a 5,36 milhões de toneladas, também o maior volume já registado pelo país sul-americano.
Foram embarcadas 1,32 milhões de toneladas desta proteína para o exterior e a Conab frisou que, mesmo com a menor demanda chinesa no ano passado, países como Filipinas, Chile, Japão, Singapura e México aumentaram o percentual de participação entre os principais compradores da carne suína brasileira.
Já a produção das carnes de aves do Brasil foi estimada em 15,31 milhões de toneladas no ano passado.
As vendas para o mercado externo registaram uma ligeira subida, chegando a 5,16 milhões de toneladas.
Mesmo com menor procura da China por carne de frango produzida no Brasil - o envio para o país asiático registou uma queda de 18% e passou de 682 mil toneladas em 2023 para 561 mil toneladas em 2024 -, houve um aumento das vendas para o México, o Iraque e o Chile.
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