Está previsto que comecem em setembro os novos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (TeSP) propostos ao Ministério da Educação e com a duração de dois anos.
São cerca de 200 novos cursos que vão ser submetidos à aprovação da tutela após pareceres do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, indica o Diário Económico.
Cerca de 35 mil alunos podem frequentar esta formação de caráter profissionalizante, sem perder o subsídio.
Estes cursos vão ter uma componente prática e profissional mais forte, com um estágio em empresa mais longo do que o de outros cursos e não está previsto nenhum apoio para quem os frequentar ao contrário dos Cursos de Especialização Tecnológica (CET).
Vão funcionar exclusivamente nos institutos politécnicos, públicos e privados e terão duração de quatro semestres. O estágio dura, no mínimo, seis meses.
Contudo, estes cursos não conferem qualquer grau académico, mas assim que o curso terminar, o aluno pode tirar uma licenciatura.
Todos os alunos com o 10.º e 11.º ano completos podem candidatar-se, não é necessário ter o 12.º ano e aqueles com mais de 23 terão de ter a aprovação nas provas finais específicas a essa formação. Qualquer licenciado ou desempregado pode candidatar-se.
No caso dos desempregados estes não perdem o subsídio de desemprego, mas para manter este apoio o aluno não pode recusar uma proposta de emprego que seja compatível com o horário do curso.
No entanto, os alunos vão pagar propinas no valor de 1.068 euros, valor anual cobrado nas licenciaturas e para conseguirem suportar esta despesa, os estudantes podem concorrer a uma bolsa de estudo do Estado, no valor mínimo da propina do curso.