Desempregados podem frequentar novos cursos e manter subsídio

Os novos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (TeSP) deverão começar em setembro e terão uma duração de quatro semestres. Não estando previsto qualquer tipo de apoio social aos estudantes que o frequentem, os desempregados têm pelo menos a garantia de que irão continuar a receber o subsídio, avança o Diário Económico.

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Notícias Ao Minuto
12/08/2014 12:06 ‧ 12/08/2014 por Notícias Ao Minuto

Economia

IEFP

Está previsto que comecem em setembro os novos Cursos Técnicos Superiores Profissionais (TeSP) propostos ao Ministério da Educação e com a duração de dois anos.

São cerca de 200 novos cursos que vão ser submetidos à aprovação da tutela após pareceres do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, indica o Diário Económico.

Cerca de 35 mil alunos podem frequentar esta formação de caráter profissionalizante, sem perder o subsídio.

Estes cursos vão ter uma componente prática e profissional mais forte, com um estágio em empresa mais longo do que o de outros cursos e não está previsto nenhum apoio para quem os frequentar ao contrário dos Cursos de Especialização Tecnológica (CET).

Vão funcionar exclusivamente nos institutos politécnicos, públicos e privados e terão duração de quatro semestres. O estágio dura, no mínimo, seis meses.

Contudo, estes cursos não conferem qualquer grau académico, mas assim que o curso terminar, o aluno pode tirar uma licenciatura.

Todos os alunos com o 10.º e 11.º ano completos podem candidatar-se, não é necessário ter o 12.º ano e aqueles com mais de 23 terão de ter a aprovação nas provas finais específicas a essa formação. Qualquer licenciado ou desempregado pode candidatar-se.

No caso dos desempregados estes não perdem o subsídio de desemprego, mas para manter este apoio o aluno não pode recusar uma proposta de emprego que seja compatível com o horário do curso.

No entanto, os alunos vão pagar propinas no valor de 1.068 euros, valor anual cobrado nas licenciaturas e para conseguirem suportar esta despesa, os estudantes podem concorrer a uma bolsa de estudo do Estado, no valor mínimo da propina do curso.

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