Custos com instrumentos de pagamento de retalho sobem entre 2022 e 2017

Os custos com os instrumentos de pagamento de retalho em Portugal foram estimados em 2.293,1 milhões de euros para 2022, um aumento de 20% face a 2017, de acordo com dados hoje divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).

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Lusa
28/05/2024 16:14 ‧ 28/05/2024 por Lusa

Economia

BdP

O estudo sobre os custos dos instrumentos de pagamento de retalho publicado pelo regulador revela que o custo com estes instrumentos, em 2022, equivale a 0,95% do Produto Interno Bruto (PIB) daquele ano, com base em preços correntes (0,99% em 2017).

"Estes custos aumentaram 20% em relação a 2017, refletindo o incremento dos custos internos suportados por todos os intervenientes. Este incremento foi influenciado, entre outros fatores, pelo aumento dos pagamentos realizados e pela inflação", pode ler-se.

Segundo a análise do regulador bancário, mais de 90% destes custos foram suportados pelos comerciantes e pelo sistema bancário (52% e 39%, respetivamente), enquanto os consumidores assumiram os restantes 9%.

O Banco de Portugal indica que a decomposição dos custos por interveniente não se alterou significativamente em relação a 2017, continuando os débitos diretos a ser o instrumento com custo mais baixo por transação: 22 cêntimos.

Seguiram-se o cartão de débito, as transferências e o numerário, que custaram, respetivamente, 34 cêntimos, 41 cêntimos e 50 cêntimos por transação, enquanto o cheque e o cartão de crédito tiveram um custo de 4,16 euros e 2,38 euros por pagamento, respetivamente.

Segundo o BdP, os custos privados dos consumidores com a utilização dos instrumentos de pagamento em 2022 foram estimados em 1.095,2 milhões de euros, uma subida de 39% face a 2017.

Já para os comerciantes, a aceitação de pagamentos traduziu-se por um custo privado de 1.520,2 milhões de euros, mais 19% do que em 2017.

Para o sistema bancário, a disponibilização dos instrumentos de pagamento de retalho originou um custo de 892,2 milhões de euros, o que traduz um aumento de 12% relativamente a 2017, refere o Banco de Portugal.

Leia Também: Pagamentos com numerário caem 28% entre 2017 e 2022. E com cartões?

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