Miguel Almeida falava no 33.º Congresso da APDC que hoje terminou, em Lisboa, e teve como mote "40 year Futurizing"
O gestor disse que "é impossível atrair investimento privado" se o retorno é baixo no setor das comunicações e defendeu a necessidade de "mudar rapidamente" esta realidade, que afeta a Europa, Portugal incluído.
Sobre a compra da Nowo, o CEO da Vodafone Portugal lamentou a dificuldade da operação, em que a empresa apresentou remédios "mais fortes" do que aconteceu em Espanha.
Quanto à entrada da Digi, a CEO da Altice Portugal, Ana Figueiredo, disse que a operadora respeita "todos os novos entrantes" e que tem "uma estratégia definida" para o novo concorrente, sem adiantar detalhes.
Sobre a eventual venda da Altice Portugal, a CEO disse que não podia "fazer qualquer comentário".
"O que posso comentar é que eu e a minha equipa temos um plano estratégico definido com metas para 2023-2028" e é nessa execução que "estamos ocupados", acrescentou.
Por sua vez, Miguel Almeida disse que ainda é "cedo" para o retorno do 5G e que é preciso haver todo "um ecossistema" para tirar as potencialidades.
Os três operadores reiteraram que há concorrência no setor em Portugal.
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