Bancos dizem que faltam 264,4 milhões em provisões para construção e imobiliário

Os oito bancos portugueses inspeccionados pelo Banco de Portugal dizem que já só precisam de reforçar as suas previsões para construção e imobiliário em 264,4 milhões de euros até Dezembro, de acordo com comunicados oficiais.

Bancos milhões euros moedas

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Lusa
03/12/2012 21:43 ‧ 03/12/2012 por Lusa

Economia

Inspeção

Depois de vários bancos já terem feito o provisionamento de verbas para estes dois sectores, pela informação divulgada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o BES é o banco que mais tem de reforçar as provisões devido à exposição a estes sectores, no montante de 98 milhões de euros. Já o BCP precisa de reforçar em 11 milhões de euros.

Porém, os números do BES são relativos a Setembro, enquanto os do BCP referem-se a final de Outubro, mês em que o banco liderado por Nuno Amado fez provisões de 176 milhões de euros.

Quanto ao Banif, este tem necessidades de 59 milhões de euros. Segue-se a Caixa Geral de Depósitos (44 milhões de euros), o Montepio (35 milhões), o Crédito Agrícola (17 milhões) e o Banco BPI (400 mil euros). Por fim, o Santander Totta já provisionou na totalidade os 49 milhões de euros identificados pelo Banco de Portugal, pelo que não necessita de qualquer esforço adicional.

O supervisor bancário divulgou hoje que, a 30 de Setembro, os principais bancos portugueses necessitavam de reforçar em 474 milhões de euros as provisões para imparidades ligadas aos sectores da construção e do imobiliário até final do ano.

Este montante já era cerca de metade do total de 861 milhões de euros que o supervisor identificou que os bancos precisavam a 30 de Junho, data que serviu de base ao programa de inspecções à exposição que as principais instituições financeiras têm aos sectores da construção e promoção imobiliária.

O valor actualizado pelos bancos, em comunicados à CMVM, revela que do total de 861 milhões de euros, identificados em Junho, só faltam 30% para reforçar as imparidades da exposição à construção e imobiliário, isto é, 264,4 milhões de euros.

Antes da constituição de novas provisões, adiantadas pelos bancos nos comunicados, o BdP indicou que o BCP era o banco que necessitava de reforçar mais estas verbas (290 milhões de euros), seguido pelo BES (205 milhões), CGD (138 milhões), Banif (86 milhões), Montepio (69 milhões), Santander Totta (49 milhões), Crédito Agrícola (17 milhões) e BPI (7,1 milhões).

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