O IVA zero - que isentava deste imposto um conjunto de alimentos considerados essenciais - terminou há um mês e, desde então, o preço do cabaz alimentar já encareceu quase cinco euros, de acordo com uma monitorização de preços divulgada pela DECO PROteste.
"Quatro semanas após o fim da isenção de IVA nos bens alimentares essenciais, o preço do cabaz de 41 produtos monitorizado pela DECO PROteste voltou a subir. Entre 24 e 31 de janeiro, a subida foi de 1,55 euros (1,07%), para 146,88 euros. Entre 4 de janeiro, último da isenção de IVA, e 31 de janeiro, este cabaz aumentou 4,91 euros (3,46%)", adianta a organização de defesa do consumidor.
De recordar que, "entre o último dia da isenção deste imposto nos bens essenciais e 10 de janeiro, o preço total do cabaz alimentar tinha aumentado 7,96 euros (mais 5,60%), uma subida ligeiramente abaixo dos 6% de IVA". Contudo, "nas duas semanas seguintes registou descidas".
Com o fim da isenção do IVA, lembra a DECO PROteste, "os produtos do cabaz alimentar voltaram a ter uma taxa de IVA de 6%", sendo que a "única exceção foi o óleo alimentar, que passou a ter IVA de 13 por cento. Anteriormente, este produto era taxado a 23%".
Na última semana, entre 24 e 31 de janeiro, os produtos que mais encareceram foram:
- a pescada fresca, que aumentou 2,20 euros por quilo (23%), para 11,92 euros, a 31 de janeiro;
- o atum posta em azeite, que subiu 16 cêntimos (8%). A 31 de janeiro, custava 2,06 euros;
- e a massa em espirais, com um aumento de 11 cêntimos (8%), para 1,59 euros, a 31 de janeiro.
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