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Medina espera aval ao nome de Nadia Calviño para nova presidente do BEI

O ministro das Finanças, Fernando Medina, afirmou hoje esperar consenso na União Europeia (UE) sobre a nomeação da vice-presidente do governo espanhol, Nadia Calviño, para a presidência do Banco Europeu de Investimento (BEI), a instituição financeira do bloco.

Medina espera aval ao nome de Nadia Calviño para nova presidente do BEI
Notícias ao Minuto

17:33 - 07/12/23 por Lusa

Economia BEI

"Um ponto importante que estará em destaque será a indicação da próxima presidência do Banco Europeu de Investimento e creio que se confirmará aquilo que é a vitória da candidata apoiada por Portugal, a minha colega ministra das Finanças de Espanha, Nadia Calviño, que espera que seja confirmada como futura presidente do BEI", disse Fernando Medina.

As declarações do ministro português da tutela, à entrada para o Eurogrupo em Bruxelas, surgem um dia antes de os ministros das Finanças da UE discutirem na sexta-feira a nomeação da vice-presidente do governo espanhol, Nadia Calviño, para a liderança do BEI.

Com a seleção do novo presidente a ser coordenada pelo ministro belga das Finanças, Vincent Van Peteghem, na qualidade de atual presidente do Conselho de Governadores do BEI, este responsável enviou no final da semana passada uma carta aos governantes europeus da tutela a propor o nome de Nadia Calviño, indicaram as fontes europeias à agência Lusa.

A votação é feita por maioria qualificada reforçada, isto é, 18 votos a favor e 68% do capital subscrito.

Tal como a Lusa já tinha avançado em setembro passado, Portugal é um dos países da UE que apoia a candidatura da vice-presidente do governo espanhol e ministra da Economia, Comércio e Empresas.

Outros países apoiam antes a vice-presidente executiva da Comissão Europeia responsável pela pasta da concorrência, Margrethe Vestager, que era a principal adversária de Nadia Calviño nesta 'corrida' pela liderança do BEI, divisão que levou a vários meses de indecisão entre os Estados-membros da UE.

A estes dois nomes juntaram-se os do ex-ministro italiano Daniele Franco, da antiga ministra polaca e vice-presidente do BEI Teresa Czerwinska e do antigo ministro da Energia da Suécia e também atual vice-presidente da instituição Thomas Ostros, que também concorreram ao cargo.

No início de setembro passado, Margrethe Vestager anunciou que iria tirar uma licença sem vencimento para se concentrar na sua candidatura e, desde então, foi substituída por outros comissários nas suas pastas (incluindo na Concorrência).

Este que é hoje considerado um dos lugares de topo nas instituições da UE atrai, desta vez, o interesse de vários altos funcionários europeus, depois de ter sido liderado durante 12 anos pelo único candidato, o alemão Werner Hoyer, que cumpriu dois mandatos de seis anos e está agora de saída.

Este interesse renovado na liderança do BEI reflete uma nova página desta que é a maior instituição financeira multilateral do mundo em termos de ativos e que será crucial para apoiar a UE nas suas metas 'verdes' e digitais.

A decisão é tomada pelo Conselho de Governadores do BEI, constituído pelos ministros das Finanças de todos os países da UE.

Werner Hoyer deixa o cargo no final do ano pelo que os governantes têm até então de nomear um sucessor.

Detido pelos Estados-membros e sediado no Luxemburgo, o BEI é a instituição financeira do bloco comunitário, que suporta financeiramente projetos dentro e fora da UE alinhados com as prioridades europeias, como o crescimento e melhoria do emprego, o combate às alterações climáticas e a transição digital.

Tem atualmente fundos próprios de 78 mil milhões de euros, um balanço contabilístico de 544 mil milhões de euros e um capital subscrito de 249 mil milhões de euros.

Cabe ao presidente do BEI liderar decisões como a contração de empréstimos e a concessão de financiamentos, nomeadamente de empréstimos e de garantias.

Leia Também: BEI quer ser alternativa perante fraca economia e limitações ao crédito

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