Há cada vez mais pessoas a aproveitar os descontos da Black Friday, mas a verdade é que a situação financeira atual - que inclui a aceleração da inflação - leva a que um terço dos portugueses planeie gastar menos este ano, de acordo com um estudo da DECO Proteste.
"Há cada vez mais portugueses na corrida à Black Friday, embora um terço admita que irá gastar menos este ano, de acordo com um inquérito da DECO Proteste. A principal razão para esta redução de gastos é a atual situação financeira, seguida do aumento dos preços e da inflação. Conheça os resultados do estudo", precisou a organização de defesa do consumidor.
Ao que indica a organização, verifica-se "uma subida no número de consumidores nacionais na corrida aos descontos que as lojas, físicas e online, prometem fazer nesta altura do ano".
"Dos portugueses inquiridos nos últimos três anos, 58% fizeram compras na Black Friday de 2021, enquanto 79% mostram intenção de fazer compras no mesmo período este ano, mais 11% do que o ano passado", pode ler-se no site da DECO Proteste.
Clientes "mais ponderados na hora de abrir os cordões à bolsa"
Porém, "seguindo a tendência de 2022, em que os portugueses já gastaram menos do que em 2021 (de 297 para 271 euros), na Black Friday de 2023 os inquiridos também se mostram mais ponderados na hora de abrir os cordões à bolsa, prevendo gastar agora 269 euros".
"O principal motivo reportado para os que vão reduzir ou evitar gastos na Black Friday deste ano é a (débil) situação financeira em que se encontram (45%), seguindo-se a subida dos preços e da inflação (34%) como razão para gastarem menos dinheiro ou nenhum dinheiro", nota a organização de defesa do consumidor.
Ainda assim, "14% dos consumidores pensam gastar mais dinheiro este ano do que gastaram em 2022, sendo que 65% pensam gastar entre os 100 e 500 euros na 'sexta-feira negra'".
Leia Também: Continente vai abrir 16 novas lojas (ainda este ano). Saiba onde serão