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Wall Street fecha em baixa por mercado petrolífero e maus indicadores

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em baixa, impulsionada pelo pessimismo registado no mercado petrolífero e pelos fracos indicadores na China e na Europa, num mercado lento no final de um fim de semana prolongado nos Estados Unidos.

Wall Street fecha em baixa por mercado petrolífero e maus indicadores
Notícias ao Minuto

23:14 - 05/09/23 por Lusa

Economia Bolsa de Nova Iorque

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,56% e o alargado S&P500 perdeu 0,42%.

O tecnológico Nasdaq foi o que menos caiu, ao recuar ligeiros 0,08%.

Numa semana encurtada, que começou com o feriado do Dia do Trabalho e sem bolsa de Nova Iorque, os investidores depararam-se com a notícia de que a Arábia Saudita vai prolongar os seus cortes - de menos um milhão de barris por dia - até ao final do ano, continuando com uma medida que está em vigor desde abril.

Como consequência, o preço do barril de petróleo Brent subiu 1,17% e ultrapassou a barreira dos 90 dólares (90,04) no fecho do mercado de futuros de Londres, pela primeira vez neste ano.

Na China, o indicador Caixin de atividade nos serviços vacilou em agosto, mesmo que ainda reflita a expansão da atividade (51,8 pontos quando qualquer valor acima de 50 indica crescimento), tendo ficado significativamente abaixo das expectativas e no seu nível mais baixo desde dezembro.

Quanto à zona euro, registou a quarta descida consecutiva do índice compósito de atividade do PMI (todos os setores combinados), no seu nível mais baixo em 33 meses, ou seja, na primavera de 2020, nos primeiros meses da pandemia de covid-19.

O abrandamento está a alastrar à maioria dos países da região, com uma menção especial à Alemanha.

Esta tensão reflete os receios de alguns investidores de verem a inflação subir novamente e, assim, encorajarem o banco central americano (Fed) a aumentar as taxas de juro, pois os preços da energia são um elemento importante do índice de preços no consumidor.

"Foi o catalisador para a pequena queda" das ações na terça-feira, defendeu Angelo Kourkafas, da Edward Jones, para quem alguns investidores aproveitaram a oportunidade para realizar alguns lucros num mês tradicionalmente mau para as ações.

O analista lembra, no entanto, que a Fed está sobretudo interessada na chamada inflação subjacente, ou seja, despojada dos seus elementos mais voláteis, nomeadamente energia e alimentação, devendo por isso atribuir menos importância do que o mercado a esta aceleração dos preços do petróleo.

Por setores, destacaram-se os lucros das empresas de energia, que subiram 0,49% e das empresas de tecnologia (0,39%), mas dominaram as que fecharam no vermelho, incluindo matérias-primas (-1,81%), industriais (-1,69%) e serviços públicos (-1,54%).

Entre as 30 empresas cotadas no Dow Jones, também dominaram empresas em declínio, como Walgreens (-2,99%), Merck (-2,12%) e Nike (-1,99%); Microsoft (1,49%) e Chevron (1,31%) se destacaram na cor verde.

Leia Também: Bolsa em Wall Street segue em baixa

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