A Lusa contactou a Be Stitch, mas não obteve resposta.
"Os trabalhadores da empresa Be Stitch, em Guimarães, estão a atravessar uma situação muito difícil. Foram confrontados com uma comunicação de despedimento coletivo, ao que acresce a ausência de pagamento do subsídio de férias", indicou, em comunicado, o Partido Comunista Português (PCP).
Segundo a mesma nota, o despedimento coletivo abrange 60 pessoas e a totalidade dos trabalhadores da empresa (cerca de 200) não recebeu o subsídio de férias.
O partido disse ainda que, de acordo com os relatos que recebeu, esta decisão "pode ter como objetivo exclusivo reduzir custos e possivelmente facilitar operações que permitam ao mesmo proprietário manter a atividade liberto de compromissos com os seus trabalhadores e ainda beneficiar de apoios do erário público".
A comunicação do despedimento coletivo e do não pagamento do subsídio de férias foi realizada em 14 de agosto.
Fundada em 2003, a empresa, que tem sede em Guimarães, desenvolve produtos para a casa, com estruturas como cânhamo, lã, seda, algodão e bamboo.
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