Nos primeiros seis meses do ano passado, o prejuízo contabilizado pelo grupo cervejeiro dinamarquês, no montante de 708 milhões de euros, deveu-se sobretudo à redução da sua atividade na Rússia, esclarece o grupo empresarial em comunicado, adiantando que conseguiu recuperar e apresentar um lucro atribuível aos acionistas no valor de 469 milhões de euros.
Este desempenho ficou a dever-se ao comportamento das receitas, que ascenderam a 37.788 milhões de coroas (5.071 milhões de euros) até junho, mais 6,6% do que o registado em idêntico período do ano anterior, adianta.
Os negócios na Europa Ocidental cresceram 6,7% no período em análise, para 18.382 milhões de coroas (2.467 milhões de euros), enquanto na Ásia cresceu 3% para 13.051 milhões de coroas (1.751 milhões de euros) e 14,6% na Europa Central e Oriental para 6.349 milhões de coroas (852 milhões de euros).
"A saúde do nosso negócio continua a melhorar, como se vê pelo crescimento das nossas marcas 'premium' internacionais e pelo crescimento contínuo em mercados-chave na Ásia", afirma na nota distribuída o presidente executivo da multinacional, Cees't Hart.
E prossegue: "Graças aos resultados do primeiro semestre, conseguimos melhorar as nossas expectativas de lucros e iniciámos uma nova recompra de ações no valor de mil milhões de coroas dinamarquesas (134 milhões de euros)", acrescentou o gestor.
Os bons indicadores financeiros permitem à Carlsberg prever agora um crescimento dos lucros de exploração (ebit) entre mil milhões e dois mil milhões de coroas dinamarquesas.
Leia Também: Combustíveis, trocar janelas e mais: Os 5 temas que marcam esta 4.ª-feira