A Associação dos Transitários de Portugal (Apat) está preocupada com acesso ao terminal da Bobadela durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), pedindo que seja divulgado, com urgência, o plano de mobilidade previsto.
"Dada a extensão do evento que a cidade de Lisboa albergará, a Apat expressou a sua preocupação, em especial, com as acessibilidades à área logística e industrial da Bobadela (em concreto, ao terminal da Bobadela, devido ao seu papel de interface) e ao eixo que desta se estende, quer até Alverca, já que se trata de uma zona de intensa utilização e com outlets logísticos variados, quer até Santa Apolónia, inclusivamente no contexto de acessibilidade ao Porto de Lisboa, infraestrutura determinante no garante do abastecimento das ilhas", pode ler-se num comunicado enviado às redações.
Nesta senda, a Apat "indagou os vários domínios da tutela com responsabilidade direta, assim como as entidades municipais envolvidas na realização do evento, a fim de ser informada dos potenciais constrangimentos, e, em conformidade com a identificação dos mesmos, o plano de contingência que permita mitigar quaisquer entraves à fluidez do transporte de mercadorias e à plenitude das cadeias de abastecimento".
"A Apat entende ser urgente a partilha, da parte da tutela, de oportuna informação sobre os planos de mobilidade previstos, de modo a que a salvaguarda da integridade da atividade transitária e do abastecimento de bens em todo o território nacional seja uma realidade.
Também o vice-presidente da Câmara de Lisboa manifestou, na semana passada, "alguma ansiedade" por ainda não ter sido apresentado o plano de mobilidade para a JMJ, responsabilidade do Governo, e considerou "inadequado" o estacionamento de autocarros no Eixo Norte-Sul.
Considerada o maior acontecimento da Igreja Católica, a JMJ vai realizar-se este ano em Lisboa, entre 1 e 6 de agosto, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.
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