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Sindicatos da banca rejeitam aumento de 4% do acordo coletivo de trabalho

Os sindicatos da banca afetos à UGT anunciaram hoje que rejeitaram o aumento de 4% no acordo coletivo de trabalho do setor bancário, apontando que continua abaixo da taxa de inflação de 2022.

Sindicatos da banca rejeitam aumento de 4% do acordo coletivo de trabalho
Notícias ao Minuto

13:20 - 14/06/23 por Lusa

Economia Banca

"A quinta ronda negocial para revisão do ACT do Setor Bancário realizou-se no dia 6 de junho e, embora se registasse uma evolução das partes, o acordo não foi possível", referem Mais Sindicato, Sindicato dos Bancários do Centro (SBC) e SBN - Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal, em comunicado.

No documento, os sindicatos registam que as instituições de crédito (IC) disseram estar "disponíveis para fechar um acordo com um aumento de 4% nas tabelas e em todas as cláusulas de expressão pecuniária", mas que não aceitaram porque "esse valor percentual é totalmente inaceitável".

Os três sindicatos sustentam a sua posição em vários fatores: a atualização abaixo da inflação de 2022 -- que ficou em 7,8% --, as "graves dificuldades" enfrentadas pelos trabalhadores face ao aumento do custo de vida, e o registo de "lucros extraordinários, que se estenderam já para o primeiro trimestre deste ano" pelas entidades patronais.

De acordo com Mais, SBC e SBN, os sindicatos aceitaram em 2022 um aumento de 1,1% face a uma inflação de 1,3% no ano anterior "no pressuposto de que este ano haveria a devida compensação da parte" das instituições de crédito.

Da mesma forma, indicam que "se tempos houve em que os bancos se escudavam na crise financeira para não aumentar o poder de compra dos bancários, este ano não há desculpas, já que todas as IC têm margem financeira para compensar os trabalhadores".

Sublinhando que não aceitam o aumento de 4%, os sindicatos concluem mostrando abertura para negociar "outras matérias e benefícios, nomeadamente no que concerne ao crédito à habitação".

Leia Também: Bancos a vender Certificados de Aforro? "Um escândalo", diz PCP

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