"Exportações de bens permite dar confiança a quem está a investir"

O primeiro-ministro, António Costa, salientou hoje que as exportações de bens estão a crescer mais do que as exportações de serviços, e considerou que este indicador constitui um fator de confiança para quem investe em Portugal.

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Lusa
30/05/2023 13:36 ‧ 30/05/2023 por Lusa

Economia

António Costa

António Costa discursava no fim de uma visita à sede da empresa Accenture Portugal, em Lisboa, durante a qual entrou em contacto, por videoconferência, com quadros de três novos centros tecnológicos deste grupo multinacional recentemente criados em Matosinhos, Aveiro e Coimbra.

"A exportação de bens está a crescer mais do que a exportação de serviços. E esta mensagem é muito importante porque é isso que permite dar confiança a quem está a investir", afirmou o primeiro-ministro.

Ressalvando que não desvaloriza o contributo económico do turismo, António Costa realçou que "o que tem crescido mais nas exportações tem sido mesmo a exportação de bens, um crescimento muito superior ao crescimento da exportação de serviços".

"E, dentro dos serviços, os outros serviços, como os da Accenture, têm crescido mais do que tem sido o crescimento do turismo", acrescentou.

No seu discurso, o primeiro-ministro apontou os "recursos humanos altamente qualificados" como uma das vantagens comparativas de Portugal e a capacidade de "reter o talento" como "o maior desafio" do país.

Perante os dirigentes da Accenture Portugal, assegurou que o número de alunos do ensino superior "vai continuar a crescer".

"O país vai continuar a investir naquilo que é o vosso recurso natural mais importante, que é o talento. Vamos continuar a investir no talento, e é preciso continuar a atrair o investimento necessário para podermos fixar e aproveitar totalmente este potencial", disse.

Após esta visita, o primeiro-ministro não respondeu a perguntas dos jornalistas.

Antes, o presidente da Accenture Portugal, José Gonçalves, referiu que a empresa triplicou o volume de negócios em seis anos, para "mais de 300 milhões de euros", e tem atualmente 5.500 trabalhadores, dos quais 80% têm curso superior e 44% são mulheres.

José Gonçalves defendeu no início da sua intervenção que "a subida dos salários médios" em Portugal é fundamental, e declarou que a Accenture consegue "praticar salários médios muito acima da realidade nacional", graças aos seus aos seus "negócios de alto valor acrescentado" de serviços de consultoria, tecnologia e inovação.

O presidente da Accenture Portugal considerou que Portugal tem "um Governo que está próximo das empresas e que tenta ajudar" e destacou o crescimento da economia nos últimos anos.

[Notícia atualizada às 14h16]

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