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Lucros da REN mais que duplicam no primeiro trimestre para 12,8 milhões

A REN - Redes Energéticas Nacionais registou lucros de 12,8 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, mais do dobro (114,6%) do que obteve em igual período do ano passado, de acordo com um comunicado hoje divulgado.

Lucros da REN mais que duplicam no primeiro trimestre para 12,8 milhões
Notícias ao Minuto

17:39 - 27/04/23 por Lusa

Economia REN

Assim, a empresa registou "um resultado líquido de 12,8 milhões de euros no primeiro trimestre de 2023 (+6,8 milhões de euros em comparação com o período homólogo)", destacou, indicando que "para este resultado líquido contribuiu a boa 'performance' (comportamento) do EBIT (+22,7%), apesar do recuo dos resultados financeiros devido à taxa média de juros (-3,5 milhões de euros) e do aumento de impostos, incluindo a CESE (+0,1 milhões de euros)". O EBIT são os resultados antes de juros e impostos.

Por outro lado, disse a REN, "o desempenho operacional levou o EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações] a atingir os 131,9 milhões de euros, um aumento de 11,4% face ao mesmo período de 2022".

Este valor, referiu, foi "alcançado graças à contribuição doméstica (+11,8 milhões de euros) e internacional (+1,7 milhões de euros)", destacou a REN.

Por sua vez, o Capex (investimento) subiu para 45,9 milhões de euros, sendo que "as transferências para a Base de Ativos Regulados cresceram 4,3 milhões de euros face ao primeiro trimestre de 2022".

A REN garantiu que o investimento "foi particularmente dinâmico nos primeiros três meses do ano, com um crescimento de 68% face ao período homólogo", sendo que do total, 35,3 milhões de euros "são relativos ao negócio doméstico de eletricidade, um acréscimo face aos 22 milhões de euros registados no período homólogo".

A REN realçou também a continuação do "desenvolvimento das Redes de Transporte de Eletricidade para garantir, simultaneamente, o cumprimento dos objetivos de segurança de abastecimento e a criação de capacidade de ligação de nova potência renovável".

Neste âmbito, a empresa destacou "o arranque do investimento no novo Eixo do Alentejo", bem como "as grandes remodelações das linhas Palmela -- Sines 2 e 3 e Palmela -- Alcochete, estas últimas com enfoque nas metas de incorporação de nova capacidade solar".

Além disso, adiantou, "prosseguiram-se os estudos técnicos e de engenharia necessários para adaptação da infraestrutura de gás às metas nacionais de incorporação de hidrogénio e à ligação de novos projetos de H2 verde".

A REN disse ainda que, nos primeiros três meses deste ano, "os níveis de qualidade de serviço mantiveram-se em patamares muito elevados, com o tempo médio de interrupções na eletricidade a fixar-se nos zero segundos, enquanto a taxa de disponibilidade do gás se manteve nos 100%".

Por fim, a empresa revelou que "o consumo de energia elétrica registou, no final do trimestre, uma variação positiva de 2,1%, ou 1,3% com correção da temperatura e dias úteis", sendo que, durante este período, "o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 0,95, o de produtibilidade eólica em 0,93 e o de produtibilidade solar em 1,14 (média histórica de 1)".

No primeiro trimestre, "a produção renovável abasteceu 72% do consumo, repartida pela hidroelétrica com 34%, eólica com 27%, biomassa com 6% e fotovoltaica com 5%", tendo a produção a gás natural abastecido 19% do consumo, enquanto os restantes 9% "correspondem ao saldo importador".

[Notícia atualizada às 17h53]

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