O valor é quase quatro vezes superior ao défice de 5,6 biliões de ienes (39,6 mil milhões de euros) registado no ano fiscal de 2021, de acordo com dados divulgados pelo Ministério das Finanças japonês.
Em 2020, o país teve um excedente comercial de 998,6 mil milhões de ienes (6,7 mil milhões de euros).
As importações japonesas cresceram 32,2%, para 121 biliões de ienes (818,4 mil milhões de euros), um crescimento de 32,2%, duas vez mais rápido do que as exportações, que aumentaram 15,5% para 99,2 biliões de ienes (671,4 mil milhões de euros).
Tóquio registou um défice de 6,8 biliões de ienes (cerca de 46,1 mil milhões de euros) nas trocas com a China, o maior parceiro comercial do Japão, um aumento de 134,7% em comparação com o ano fiscal de 2021.
Pelo contrário, o país asiático obteve um excedente de 6,65 biliões de ienes (45 mil milhões de euros), uma subida de 12,6%, nas trocas com os Estados Unidos, a maior economia do mundo e o principal parceiro comercial do Japão.
Com a União Europeia, o terceiro maior parceiro comercial nipónico, Tóquio registou um défice de 1,8 biliões de ienes (12 mil milhões de euros), um decréscimo de 13,7% face ao ano fiscal anterior.
O défice do Japão nas trocas com o Brasil agravou-se em mais de um terço, para 967,5 mil milhões de ienes (6,5 mil milhões de euros).
O Ministério das Finanças do Japão também publicou hoje a balança comercial correspondente a março, mês em que o Japão registou um défice de 754,5 mil milhões de ienes (5,1 mil milhões de euros), mais 62,3% do que no período homólogo de 2022.
As exportações japonesas aumentaram 4,3% em comparação com março do ano passado, para 8,8 biliões de ienes (59,7 mil milhões de euros), enquanto as importações cresceram 7,3%, atingindo 9,6 biliões de ienes (cerca de 64,8 mil milhões de euros).
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