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OMC prevê abrandamento do comércio mundial em 2023

O crescimento do comércio mundial deverá abrandar para 1,7% em 2023 após um aumento de 2,7% em 2022, segundo as previsões publicadas hoje pela Organização Mundial do Comércio (OMC).

OMC prevê abrandamento do comércio mundial em 2023
Notícias ao Minuto

14:03 - 05/04/23 por Lusa

Economia OMC

"Os riscos que pressionam as previsões apontam para uma descida, com tensões geopolíticas, insegurança alimentar, potencial instabilidade financeira que decorre do endurecimento da política monetária e aumento dos níveis de dívida", prevê a OMC.

Os economistas da OMC antecipam agora um crescimento do volume do comércio de bens de 1,7% em 2023, em alta em relação à estimativa de 1% feita em outubro, mas um abrandamento em comparação com o aumento de 2,7% em 2022.

Segundo a OMC, um fator importante para a melhoria é o alívio de controlos ligados à pandemia de covid-19 na China, que deve facilitar a procura e estimular o comércio internacional.

Os economistas da OMC apontam para um crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,4%.

"O comércio continua a ser um motor de resiliência da economia mundial, mas continuará submetido à pressão de fatores externos em 2023", sublinhou a diretora-geral da OMC, Ngozi Okonjo-Iweala, no comunicado que acompanha a publicação das previsões.

Ngozi Okonjo-Iweala defendeu que os governos devem evitar criar obstáculos ao comércio.

O aumento do volume do comércio mundial de 2,7% em 2022 foi mais fraco do que a taxa de 3,5% prevista em outubro pela OMC, o que se deve a uma queda registada no quarto trimestre do ano passado.

Segundo a OMC, vários fatores contribuíram para esse recuo, incluindo o aumento dos preços mundiais de produtos base, o endurecimento da política monetária em resposta à inflação e as vagas de covid-19 que afetaram a produção e o comércio na China.

Em 2024, o crescimento do comércio deve recuperar para 3,2% e é esperada uma expansão do PIB de 2,6%, uma previsão que é marcada "por uma incerteza maior do que o habitual" devido à existência de riscos significativos de deterioração, incluindo as crescentes tensões geopolíticas, a insegurança alimentar mundial, a possibilidade de repercussões imprevistas do endurecimento da política monetária, os riscos que afetam a estabilidade financeira e o aumento dos níveis de dívida.

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