Pilotos da TAP desconvocam greve prevista para o período da Páscoa

A decisão surge dois dias após o Ministério das Finanças ter dado 'luz verde' ao acordo da TAP e o sindicato dos pilotos. Greve estava marcada entre os dias 7 e 10 de abril.

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Notícias ao Minuto com Lusa
29/03/2023 17:09 ‧ 29/03/2023 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia

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Os pilotos da TAP desconvocaram, esta quarta-feira, a greve prevista para o período da Páscoa, entre os dias 7 e 10 de abril. A decisão, avançada pela SIC Notícias, surge dois dias após o Ministério das Finanças ter dado 'luz verde' ao acordo entre a administração da TAP e o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC).

Num comunicado, enviado ao Notícias ao Minuto, o sindicato revelou que "será levantado nas próximas horas o pré-aviso de greve dos pilotos da TAP Air Portugal, anunciado no passado dia 23 de março".

O sindicato acrescenta que "apenas hoje foi notificada pela Comissão Executiva da TAP que o Protocolo para revisão das condições impostas pelo Acordo Temporário de Emergência está validado por parte do Acionista, representado pelo Ministério das Finanças e Ministério das Infraestruturas".

Graças ao acordo "ficam assim sanados alguns dos maiores obstáculos ao entendimento entre as partes".

Esta manhã, fonte oficial do SPAC revelou ao Notícias ao Minuto que os pilotos da TAP ainda aguardavam notificação formal por parte do ministério tutelado por Fernando Medina em relação ao 'aval' do acordo.

Entre temas incluídos no protocolo negociado entre o SPAC e a TAP estão o acordo sobre a integração de pilotos despedidos face à necessidade de contratação e retenção de talento, o pagamento aos oficiais pilotos com funções de comando em cruzeiro e do dia de serviço de assistência no aeroporto e dos simuladores.

Os pilotos aprovaram, no dia 23 de março, uma greve na Páscoa, entre 07 e 10 abril, para pressionar o Governo a ratificar o acordo assinado com a TAP, que repõe condições laborais retiradas em 2021, anunciou o SPAC.

A greve foi aprovada numa assembleia de pilotos, uma vez que a tutela não estava "a comprometer-se a assegurar este acordo com a nova gestão" da TAP, disse à Lusa fonte do SPAC nessa altura, referindo-se à saída da atual CEO da TAP e à entrada do novo presidente executivo, Luís Rodrigues.

"Até o Governo ratificar a proposta mantemos a greve", precisou fonte da direção do SPAC, insistindo que faltava "a tutela aprovar" a proposta acordada entre a TAP, cuja presidência vai mudar, e o SPAC.

O acordado entre a TAP e o sindicato assegura uma "reposição de condições de trabalho retiradas no acordo de 2022", precisou.

[Notícia atualizada às 18h12]

Leia Também: TAP. PSD pede cópia da resposta da CEO à Direção do Tesouro e Finanças

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